Os dados são da OMS: 60% dos casos de déficit auditivo infantil não são genéticos, sendo que apenas 8% são casos de má formação não congênita. Isso quer dizer que todo os outros 52% dos casos de deficiência auditiva em crianças, de uma forma ou de outra, poderiam ser evitados.
Se não todos, com um pouco de cuidado a grande maioria dos casos não era para acontecer. Ainda segundo a OMS, 31% dos casos são causadas por infecções, como sarampo e rubéola; 17% por complicações no parto; e 4% causadas por medicamentos inadequados ingeridos pela mãe ou pela criança.
Esses números são realmente impressionantes: se as mães tomarem os devidos cuidados, tais como vacinar os filhos, fazer o acompanhamento pré-natal e, evidentemente, não tomar ou administrar nos filhos medicamentos sem indicação médica.
Não há outra alternativa nesses casos que não sejam a prevenção, a adoção de bons programas de saúde e, evidentemente, a conscientização.