Você sabia que você ouve com o cérebro e não com os ouvidos? Isso acontece porque as orelhas recebem os sons, mas é no cérebro que essas informações são processadas para terem um significado. Isso significa que a boa audição não é simplesmente uma questão de tornar esses sons suficientemente altos. Trata-se de ajudar seu cérebro a entender o que você ouve.
Por conta disso, quando nossa audição está comprometida, o cérebro tem que trabalhar mais para compensar as partes da fala que estão faltando e preencher as lacunas. Esse esforço extra resulta em uma sensação de desgaste e cansaço. Mas a nova tecnologia BrainHearing™️, da família Oticon Opn™️ de aparelhos auditivos, pode ajudar com isso.
Quando o cérebro recebe a informação sonora das orelhas, ele desempenha quatro funções cognitivas para dar significado aos sons: orientar, separar, focar e reconhecer. Esse trabalho acontece muito rápido, de forma constante e simultânea. Entenda:
O BrainHearing™️ é um conjunto de tecnologias designado a dar suporte ao cérebro para realizar essas quatro funções e dar sentido aos sons. O seu desenvolvimento se fez necessário porque a tecnologia tradicional de aparelhos auditivos não é bem-sucedida ao lidar com ambientes de escuta complexos que envolvem múltiplos falantes.
Em uma pessoa com deficiência auditiva, quando as fontes sonoras são muitas, dinâmicas e imprevisíveis, o cérebro fecha todos os sons, exceto o discurso vindo da frente. Isso faz com que ele não obtenha as informações necessárias para acessar a paisagem sonora, tornando impossível que ele se concentre naturalmente ou mude de atenção quando outra pessoa falar, por exemplo.
Alguns benefícios e diferenciais do BrainHearing™️:
Para desenvolver habilidades de linguagem falada, seu filho precisa ter acesso ao maior espectro possível de sons de fala. E as potentes tecnologias da Oticon oferecem suporte ao desenvolvimento de uma ampla gama de habilidades cognitivas para crianças com perda auditiva.
Essa tecnologia oferece um processamento de som consistente que corresponde às necessidades da criança em todas as fases do desenvolvimento. À medida que as habilidades de comunicação dessa criança forem sendo aprimoradas isso afeta positivamente muitas áreas da sua vida, incluindo o desempenho escolar, as relações sociais e até mesmo a sensação de autoestima.
Neurocientistas americanos identificaram o mecanismo de processamento e interpretação dos sons da fala dentro do cérebro. De acordo com a pesquisa, a frequência sonora das palavras determina em que parte do sistema auditivo elas serão decodificadas. Mapeando a região onde as palavras, sílabas ou fonemas são ‘escutados’, os pesquisadores foram capazes de fazer uma espécie de manual da audição.
O estudo é o ponto de partida para o desenvolvimento de um aparelho que entenda os sinais cerebrais de pessoas que não podem falar e os transformem em sons ou palavras escritas.