A perda auditiva hereditária é bastante comum e de acordo com dados, estima-se que no Brasil, em cada 1000 crianças nascidas, 4 apresentam perda auditiva. A principal causa são as mutações genéticas e, por isso, é muito importante realizar o teste da orelhinha em todas as crianças com até 1 mês de vida.
A surdez hereditária pode surgir por diversos mecanismos, como: herança autossômica recessiva, ligada ao cromossomo X, herança autossômica dominante e herança mitocondrial. É fundamental ficar atento às causas da perda auditiva para conseguir buscar o tratamento mais indicado já nos primeiros sintomas.
Surdez hereditária sindrômica
Quando o indivíduo manifesta, além da perda auditiva, outros sinais ou sintomas, como problemas cardíacos, Síndrome de Usher, Síndrome de Down e cegueira, e representa, aproximadamente, 30% do total de casos.
Surdez hereditária não sindrômica
O indivíduo não apresenta muitos sintomas e o único indício é a perda auditiva, que pode surgir em 70% dos casos da doença.
Doenças genéticas que podem causar a perda de audição hereditária
Síndrome de Usher;
Otosclerose;
Síndrome de Brown Vialetto Van Laere;
Síndrome de Pendred.
Entenda a importância do teste da orelhinha
O principal intuito do teste da orelhinha é identificar alguma alteração no organismo do bebê. O objetivo do exame é detectar possíveis graus de perda auditiva na criança. Isso dá a oportunidade de iniciar o tratamento quanto antes, caso seja necessário.
Após o diagnóstico da deficiência auditiva, é possível iniciar o tratamento com uma equipe multiprofissional, que envolve otorrinolaringologista, pediatra e fonoaudiólogo. Durante esse processo, a criança usa aparelhos auditivos para conseguir desenvolver a fala, garantindo uma melhor qualidade de vida no seu dia a dia.
É importante ressaltar que o teste é garantido por lei, ou seja, todos os recém-nascidos devem realizá-lo a fim de rastrear algum problema.