Por: Fga. Tatiane Cobucci
A natação implica em diversos benefícios, no entanto, se não tomarmos certos cuidados, pode ser um foco de infecção por otite. Ás vezes, durante a natação pode entrar água no ouvido e se não for removida adequadamente pode ficar acumulada por dias. O maior problema não é a água que entra no ouvido, mas a que fica lá por um longo tempo, criando condições ideais para o desenvolvimento de bactérias ou fungos. Isto é comum entre as pessoas que passam longos períodos na água, especialmente nas águas poluídas de lagos, lagoas e rios. Estas águas contêm bactérias e fungos que são levados diretamente para o canal auditivo. Natação em piscinas também podem causar essas infecções.
As crianças, por suas características anatômicas, possuem um risco maior do que os adultos de desenvolverem otites. Por isso deve-se dobrar a atenção. Caso tenha o diagnóstico de otite, não se deve praticar natação ou deixar cair água dentro do canal auditivo durante o tratamento.
Seguem algumas orientações para crianças e adultos para prevenção das otites: durante o banho deve-se redobrar a atenção, o ideal é que se use algum tampão, usar touca de plástico e secar com a ponta da toalha de banho após o contato com a água. Os tampões de silicone podem ser confeccionados por fonoaudiólogos para melhor proteção. Caso a sensação de água no ouvido persista ou se sentir dor no ouvido consulte seu médico otorrinolaringologista.
Em caso de mergulhos em piscinas use o protetor auricular de silicone para proteger o canal auditivo e touca de natação. Quando terminar de nadar seque suas orelhas de forma bem suave.
Se não for possível manter o seu ouvido protegido é importante lembrar que não é indicado introduzir nenhum instrumento para limpar ou coçar o interior do mesmo, pois, além do risco de lesar a pele pode ocorrer a perfuração da membrana timpânica e causar lesões irreversíveis.
Fga. Tatiane Cobucci
CRFa 6 414