O implante coclear é um aparelho eletrônico digital para pessoas com perda auditiva de grau severo a profundo. Ele funciona transformando sons em estímulos elétricos que são enviados diretamente ao nervo auditivo e estes estímulos são levados para o cérebro.
Só no Brasil, existem cerca de 8 mil usuários. Desses, 3 mil foram operados no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Após a cirurgia, o usuário pode levar uma vida praticamente normal. O único problema é na hora de passar pelo detector de metais.
Para quem o implante coclear é indicado?
O implante pode ser usado por quem apresenta perda auditiva tanto unilateral (uma orelha) ou bilateral (nas duas orelhas). As crianças com mais de 12 meses, adultos e idosos podem se beneficiar de um implante coclear se for considerado adequado pelo médico.
Pacientes que já escutaram e evoluíram para surdez têm, na maioria das vezes, ótima resposta ao procedimento, principalmente quando não houve privação auditiva por um longo período. Em pacientes idosos, não há limite de idade, desde que aptos a passar por uma cirurgia.
Benefícios do implante coclear
O implante coclear além de recuperar ou melhorar a audição, também melhora a qualidade de vida, permite o desenvolvimento da linguagem e do desenvolvimento das habilidades linguísticas das crianças com perda auditiva congênita.
Qualquer pessoa com perda auditiva, poderá perceber os benefícios de um implante coclear, sempre que estiver acompanhado da reabilitação necessária e adequada.
Modelo viu sua vida transformada com o implante coclear
A modelo Brenda Costa, de 39 anos, tem um “ouvido biônico” para chamar de seu. Não, ela não é capaz de ouvir sons inaudíveis, de diferentes frequências e a longas distâncias. Graças a um implante coclear, a carioca consegue fazer façanhas ainda mais extraordinárias, como ouvir o barulho do vento, o choro dos filhos e a voz do pai. “A adaptação foi difícil”, reconhece a modelo. “Você precisa treinar seu cérebro para distinguir sons que nunca ouviu na vida”. E dá um exemplo: “Levei um susto na primeira vez que ouvi meu xixi. Não sabia que era tão barulhento!”, diverte-se.
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Referências