A atuação de um fonoaudiólogo vai muito além de ensinar crianças a falar certo. Segundo o Conselho Regional de Fonoaudiologia, o profissional da área é responsável pelos cuidados da audição, da linguagem oral, da articulação da fala, da voz, da fluência, da leitura, da escrita e dos sistemas orofacial e de deglutição.
QUANDO PROCURAR UM FONOAUDIÓLOGO
- O fonoaudiólogo que trabalha em maternidades realiza o Teste da Orelhinha e o Teste da Linguinha nos bebês com poucos dias de vida para tentar identificar, precocemente, alterações na audição e no ‘freio’ (frênulo) lingual do bebê.
- Um fonoaudiólogo pode ensinar o bebê a sugar corretamente, o que evitará a pega incorreta e fissuras das mamas da mãe.
- Por inúmeros motivos, algumas crianças não conseguem se alimentar. Neste caso, o fonoaudiólogo identificará a causa e tratará a alteração específica.
- Mesmo ainda não falando, a criança já deve conseguir compreender algumas ordens simples e brincadeiras. Se você a ensina, mas ela parece não seguir ou entender, talvez seja a hora de buscar uma avaliação com fonoaudiólogo.
- Se a linguagem da criança não parece mudar ao longo dos meses.
- Entre dois e cinco anos de idade, a criança passa a ser um falante fluente. Se após essa idade ainda houver alterações na produção de fala, a intervenção de um fonoaudiólogo se faz necessária.
- Se o seu filho apresentar algum distúrbio de aprendizagem, de linguagem ou de audição.
- Para retirar a chupeta e a mamadeira na época correta.
- Gagueira, rouquidão, respiração bucal e má oclusão dentária são outras alterações que precisam ser avaliadas e trabalhadas por um fonoaudiólogo, em alguns casos em parceria com outros especialistas.
FONOAUDIÓLOGO NA FASE ADULTA E NA TERCEIRA IDADE
- Rouquidão constante: na maioria das vezes, é consequência de uso inadequado da voz por esforço exagerado ao falar. O tratamento é feito com exercícios e orientações de higiene vocal.
- Audição: os trabalhos relacionados à perda auditiva envolvem o ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras), adaptação ao aparelho auditivo, desenvolvimento de leitura labial e integração do paciente na sociedade, por exemplo.
- Doenças comuns da velhice: Alzheimer, AVC, Parkinson e muitos outros problemas característicos da idade avançada podem provocar dificuldades de fala, mastigação e deglutição. O fonoaudiólogo acompanha esses pacientes para ajudar a reverter ou amenizar esses problemas, melhorando a qualidade de vida.
• Estética facial: fazer exercícios para modificar o uso da musculatura facial pode ajudar a combater as linhas de expressão, a melhorar a aparência flácida, o olhar caído e os lábios frouxos.
- Respirar pela boca: nesses casos, o fonoaudiólogo trabalha a coordenação fono-respiratória para que ocorra equilíbrio entre respiração oral e nasal. Além disso, ele ensina exercícios de articulação dos lábios, da língua e das bochechas para o fortalecimento do tônus muscular.
- Traumas na mandíbula: a fonoaudiologia ajuda também nos casos em que a mandíbula sofreu algum tipo de trauma e, por conta disso, surge dor na região, além de dificuldades na fala e problemas para articular a fala e a mastigação.
- Disfagia: há um fonoaudiólogo que trabalha em hospitais exclusivamente com pessoas que apresentam dificuldades para se alimentar após cirurgias ou acidentes que envolvam o uso de sondas. Isso é necessário porque deixar de usar a musculatura por um tempo pode fazer com que o alimento desça pela laringe, podendo provocar o engasgo e também pneumonia por aspiração.
OUTRAS ÁREAS DE ATUAÇÃO DO FONOAUDIÓLOGO
- Educação: com o objetivo de aprimorar e a prevenir alterações na compreensão da criança.
- Artística: ajudando profissionais do teatro, cinema, canto e da televisão.
- Empresarial: na prevenção, exames e desenvolvimento de condições melhores no ambiente do trabalho.
- Jurídica: por meio de perícias técnicas, ajudando a elucidar crimes.
- Estética: com exercícios faciais que previnem rugas, marcas de expressão e promovem fortalecimento muscular facial.
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