Muitas delas se desdobram para desempenhar multitarefas diariamente. São mães, filhas, professoras, alunas, esposas, profissionais do mercado e donas de casa, ao mesmo tempo. Portanto, é clichê dar-lhes os parabéns somente em 8 de março. Presentear com flores e bombons é um gesto carinhoso, mas o que as mulheres querem, de verdade, é respeito e igualdade. E é isso o que o Sons da Vida vem desejar-lhes hoje e todo dia: que você tenha os mesmos direitos, deveres, salários, oportunidades de capacitação e de crescimento no trabalho e as mesmas responsabilidades dentro de casa que os homens. E que, assim como as pessoas do sexo masculino, você não precise de um vagão exclusivo para preservar a sua dignidade, que não tenha medo de sair cedo ou chegar tarde e que a sua vontade seja respeitada em qualquer situação.
Diferente de várias outras datas comemorativas, o Dia Internacional da Mulher não foi uma criação para movimentar o comércio. Muitos afirmam que essa data surgiu a partir de um incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York, em 25 de março de 1911, quando cerca de 130 operárias morreram carbonizadas. Sem dúvida, o incidente marcou a trajetória das lutas feministas ao longo do século 20, mas os eventos que levaram à criação da data são bem anteriores a esse acontecimento.
Desde o final do século 19, organizações femininas originárias de movimentos operários protestavam em vários países da Europa e nos Estados Unidos por melhores condições de trabalho e qualidade de vida. No Brasil, as movimentações em prol dos direitos da mulher surgiram no início do século 20, tendo o seu ponto alto, em 1932, com a conquista do direito ao voto, promulgada por Getúlio Vargas.
A data 8 de março foi oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975.