Se você ver um amigo ou familiar, já na terceira idade, triste, calado e afastado das demais pessoas, fique atento! Esses são sinais de problemas auditivos e, o pior, podem levar à depressão. Isso acontece porque, por não conseguir ouvir ou entender as palavras, os idosos costumam se afastar de atividades que envolvam a conversa e interação em grupo, a fim de evitar constrangimento.
A situação torna-se ainda mais alarmante quando analisamos os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS):
A família tem papel fundamental na identificação dos sinais de perda auditiva e na busca por ajuda profissional. Vale lembrar que, quanto antes o problema for identificado e tratado, mais rápido o idoso terá de volta a sua qualidade de vida. Outras orientações:
E, para não ficar refém de que o problema apareça, o ideal é que as pessoas com mais de 60 anos passem pelo teste audiométrico uma vez por ano.
De acordo com um estudo da Universidade do Texas em Austin, nos Estados Unidos, ter um círculo social variado e ativo pode fazer diferença na longevidade e na qualidade de idosos. Além do tratamento para os problemas auditivos, isso também diminui o risco de depressão, por exemplo. Durante a pesquisa, os cientistas descobriram que aqueles que passavam mais tempo interagindo com grupos diversos de pessoas eram mais propensos a serem fisicamente ativos e tinham maior bem-estar emocional.
Os pesquisadores também comprovaram que é difícil convencer os mais vividos a irem à academia ou se dedicarem a treinar regularmente. Entretanto, se estiverem dispostas a encontrar amigos e participar de eventos, elas podem aumentar a atividade física, mesmo sem se exercitar. Dentre os benefícios disso estão o aumento do humor positivo e a diminuição dos sentimentos negativos.
Então, “bora” sair de casa!