Uma pesquisa publicada no “Journal of American College of Cardiology” afirmou que quem dorme menos de seis horas por noite tem maior risco de ter aterosclerose em comparação com aqueles que têm sono considerado normal, ou seja, de sete a oito horas por noite. A aterosclerose é uma doença vascular crônica e progressiva que, geralmente, aparece em adultos e idosos. Isso significa que fazer atividades físicas e ter uma vida ativa faz, sim, muito bem para a saúde e para a mente. Mas, da mesma forma, descansar é fundamental!
O estudo também concluiu que o consumo de álcool e de cafeína está ligado a um sono de má qualidade. Isso acontece por que: se uma pessoa toma bebidas alcoólicas, muita cafeína ou cafeína próximo ao horário de dormir, ela pode acordar depois de um curto período de sono e ter dificuldade em voltar a dormir. E, quando consegue, geralmente é um sono de má qualidade.
Vale lembrar que pesquisas anteriores já mostraram que a falta de sono também aumenta o risco de doenças cardiovasculares, bem como favorecem os fatores de risco para problemas cardíacos – como alterações nos níveis de glicose, pressão arterial, inflamações e obesidade.
Já dissemos acima e é amplamente divulgado que exercitar-se regularmente é um hábito importante para a saúde e para manter nossa mente ativa. Apesar disso, um em cada quatro adultos, além de 80% dos adolescentes, não fazem atividade física suficiente, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Um estudo da Universidade de British Columbia, no Canadá, e da Universidade de Genebra, na Suíça, pode justificar essa questão. Os pesquisadores descobriram que o principal obstáculo para movimentar o corpo está em nosso cérebro. Entenda: conservar energia sempre foi algo essencial para a sobrevivência do ser humano, logo o cérebro tem uma atração automática pelo comportamento sedentário. Então, quem vence essa barreira e consegue fazer atividades físicas está colocando o cérebro para trabalhar mais.