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Dia internacional da mulher

Publicado por Sons da Vida em 8 de março de 2019

Nesta mesma data, em 1977, o mundo comemorava o primeiro Dia Internacional da Mulher em 8 de março. Isso porque essa homenagem já foi realizada em várias outras datas desde o século XIX, quando organizações femininas oriundas de movimentos operários protestavam em vários países da Europa e nos Estados Unidos por melhores salários e condições de trabalho.

No Brasil, a luta feminina também é longa e vem desde a Idade Média. Foi nesta época, por exemplo, que aconteceu a caça às bruxas, ou uma forma de perseguir as mulheres que iam contra o patriarcado.

PRINCIPAIS CONQUISTAS DAS MULHERES NO BRASIL

  • 1827: meninas são liberadas para frequentar escolas, inclusive além da escola primária.
  • 1832: é publicado o livro “Direitos das mulheres e injustiças dos homens”, de Nísia Floresta, considerado o início do feminismo brasileiro. Na obra, a autora reforça que a mulher é tão capaz quanto o homem de assumir cargos de liderança e qualquer outra função.
  • 1852: é criado o “Jornal das Senhoras”, primeiro jornal feminino, editado por mulheres e direcionado para mulheres. Depois dele, outros jornais também apareceram, como o “Bello Sexo”, em 1862, e “O Sexo Feminino”, em 1873.
  • 1871: a Princesa Isabel assinou a Lei do Ventre Livre, que determinava que os filhos das mulheres escravizadas na época nascessem livres.
  • 1879: um decreto permitiu que as mulheres pudessem cursar o ensino superior.
  • 1885: Chiquinha Gonzaga se torna a primeira maestrina brasileira.
  • 1887: surge a primeira médica brasileira, Rita Lobo.
  • 1888: é declarado o fim da escravidão por uma mulher, a Princesa Isabel. Ela também veio a ser a primeira senadora brasileira e a primeira mulher a exercer a chefia de Estado no continente americano.
  • 1910: nasce Patrícia Galvão, a Pagu. A escritora, jornalista e militante se tornou a primeira presa política da história brasileira e chegou a ir para a prisão mais de 20 vezes por defender a igualdade entre os sexos.
  • 1910: é criado o Partido Republicano Feminino, que reivindicava o direto ao voto e à emancipação feminina.
  • 1918: Maria Lacerda de Moura publica o livro “Em Torno da Educação”, em que defende o processo educacional na libertação feminina e reforça que a instrução é um fator indispensável na transformação da vida das mulheres.
  • 1919: é aprovada a resolução de salários iguais para homens e mulheres que exercem a mesma função. Infelizmente, sabemos que, na prática, essa igualdade ainda não foi alcançada em todos os lugares.
  • 1921: aconteceu a primeira partida de futebol entre mulheres. O primeiro time só surgiu em 1958, com o nome de Araguari Atlético Clube, em Minas Gerais.
  • 1923: é inaugurada a Escola de Enfermagem Anna Nery, a primeira escola oficial de enfermagem no país. Anna foi a pioneira da enfermagem no Brasil, dedicou sua vida a cuidar das pessoas e lutar pela educação feminina e se tornou a primeira mulher a entrar para o Livro dos Heróis e das Heroínas da Pátria.
  • 1928: Alzira Soriano de Souza foi a primeira mulher a assumir o governo de uma cidade não apenas no Brasil, mas na América Latina.
  • 1932: Maria Lenk se torna a primeira brasileira a participar das Olimpíadas.
  • 1934: mulheres conquistam o direito de votar.
  • 1936: é criado o primeiro Sindicato das Domésticas no Brasil, com o objetivo de combater a rotina de racismo, exploração e más condições de trabalho.
  • 1962: é criado o Estatuto da Mulher Casada, que permitiu que mulheres casadas não precisassem mais da autorização do marido para trabalhar. A partir de então, elas também passariam a ter direito à herança e a chance de pedir a guarda dos filhos em casos de separação. No mesmo ano, a pílula anticoncepcional chegou ao Brasil, o que deu autonomia para a mulher decidir se queria ou não ter filhos.
  •  1975: é fundado o Jornal Brasil Mulher. Segundo o seu primeiro editorial, ele era “mais uma voz na busca e na tomada da igualdade perdida”.
  • 1977: é aprovada a Lei do Divórcio, que permitia às mulheres não permanecer em um casamento infeliz. No mesmo ano, a escritora e jornalista Rachel de Queiroz foi a primeira mulher a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras.
  • 1979: mulheres são autorizadas a praticar qualquer esporte.
  • 1980: Forças Armadas passam a aceitar também mulheres.
  • 1981: Ivone de Lara, conhecida como a “A Rainha do Samba”, lançou a música Sorriso Negro, que falava sobre as dores e as alegrias dos negros, e liderou as rodas de samba até então dominada por homens.
  • 1985: surge a primeira Delegacia da Mulher.
  • 1988: ocorre o primeiro encontro nacional de mulheres negras.
  • 1996: o Congresso Nacional criou um sistema de cotas que obrigava os partidos a inscrever, pelo menos, 20% de mulheres nas chapas eleitorais.
  • 2002: o Código Civil retirou o artigo que dizia que um homem podia pedir a anulação do casamento caso descobrisse que a esposa não era virgem.
  • 2006: é criada a Lei Maria da Penha para combater a violência contra a mulher. Essa é uma das conquistas mais importantes para as mulheres brasileiras.
  • 2010: Dilma Rousseff é eleita a primeira mulher Presidente do Brasil.
  • 2011: chega ao Brasil a Marcha das Vadias, um dos movimentos feministas mais conhecidos em todo o mundo.
  • 2013: Kathryn Bigelow é a primeira mulher a ganhar Oscar de Melhor Direção com o filme Guerra ao Terror.
  • 2015: é aprovada a Lei do Feminicídio, que inclui a morte de mulheres como uma forma de homicídio qualificado.
  • 2016: Viola Davis é a primeira mulher negra a ganhar um Emmy.
  • 2019: Maria Júlia Coutinho se tornou a primeira mulher negra a ocupar a bancada do Jornal Nacional.

Feliz Dia Internacional da Mulher!

Que essa lista de conquistas seja cada vez maior e que a igualdade e o respeito pelas mulheres sejam praticados todos os dias do ano.

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