Desde o início da pandemia o modelo EAD se popularizou e as aulas a distância se tornaram realizadas para milhares de crianças e jovens em todo o mundo. Porém, para as crianças com deficiência auditiva esse modelo de educação tem sido um grande desafio já que, esses estudantes podem ter dificuldades para compreender a fala do professor e o conteúdo.
A quantidade de deficientes auditivos no Brasil é grande. De acordo com estudo do Instituto Locomotiva e a Semana da Acessibilidade Surda, são 10,7 milhões de pessoas, sendo 2,3 milhões com deficiência severa.
Na prática
Diferente da aula presencial, durante as aulas online o aluno com deficiência auditiva não pode se sentar mais na frente e não têm um contato direto com o professor. Além disso, quando todas as crianças estão com os microfones abertos, os barulhos saem na mesma intensidade que a voz do professor, prejudicando o entendimento do assunto.
Como auxiliar as crianças com deficiência auditiva nas aulas online?
É preciso estimular que as crianças façam as atividades das aulas remotas em um ambiente silencioso e sem muitos objetos que desviem a atenção. Também é importante verificar se o aparelho auditivo da criança permite que ele seja sincronizado, via Bluetooth, ao dispositivo eletrônico que é utilizado para as aulas online, como a uma televisão, computador, tablet ou celular. Com isso, o som da aula sai diretamente no ouvido do estudante, facilitando o entendimento.
Como a escola e o professor podem ajudar?
Primeiramente, é preciso informar à escola e ao professor que o aluno possui deficiência auditiva. A parceria para integração da criança precisa ser feita entre escola e casa. Os pais precisam estar sempre em contato com o professor para explicar as particularidades do deficiente auditivo e o professor precisa propor estímulos para a criança poder absorver o conteúdo ensinado.
Apesar desse cuidado, o aluno com deficiência auditiva não pode ser tratado de modo diferenciado. Todas as atividades devem ser passadas para ele normalmente. Promover essa separação não é saudável à criança e pode prejudicá-la na volta às aulas presenciais.
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