Hipersensibilidade auditiva e qualidade de vida
Pessoas com hipersensibilidade auditiva têm pouca tolerância a sons comuns do dia a dia, como TV, rádio, conversas, trânsito, mastigação, digitação e talheres batendo.
Em termos técnicos, é uma condição chamada de hiperacusia, na qual os sons habituais geram desconfortos em quem apresenta.
Pessoas com hipersensibilidade auditiva não escutam mais que o normal
É importante frisar que pacientes com hipersensibilidade auditiva têm a capacidade de ser semelhante à das pessoas sem hiperacusia. Entretanto, a tolerância aos estímulos é menor, a ponto de poder provocar até dor em algumas situações.
Tipos de hipersensibilidade auditiva
- Misofonia: o incômodo tem maior relação com a presença e repetição dos sons, do que com o volume deles. Abaixar o volume não adianta.
- Hiperacusia: o incômodo tem maior relação com o volume do som. Portanto, abaixar o volume ajuda bastante.
- Fonofobia: tem maior relação com o medo de sofrer alguma lesão ou de piorar a sua audição. O paciente evita se expor a sons, mesmo antes deles incomodarem.
Hipersensibilidade e zumbidos
De acordo com pesquisas, 85% dos pacientes com hipersensibilidade auditiva também vão se queixar de zumbido. Por outro lado, até 40% das pessoas que apresentam zumbido, também relatam menor tolerância aos sons.
Tratamento
Ainda não existem medicamentos ou cirurgias que tratam a hiperacusia. Os casos mais simples melhoram com o conhecimento da pessoa sobre sua condição e terapia sonora para dessensibilização auditiva.
A medida simples consiste na exposição ao ruído branco. Durante o sono, a pessoa é exposta a um ruído agradável junto aos demais ruídos ambientes para ajudar a dessensibilizar o cérebro.
Assim, o organismo aprende que o ruído, naquela intensidade, não é agressivo. Aos poucos, o volume deve ser aumentado, para potencializar os resultados.
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