Já ouviu falar em fadiga auditiva?
A fadiga auditiva nada mais é do que a exposição prolongada a ruídos. Especialistas definem essa fadiga como uma redução temporária da capacidade auditiva ou uma alteração permanente do limiar auditivo.
As células auditivas da cóclea, que transformam as ondas sonoras em impulsos elétricos que são lidos pelo cérebro, podem sofrer esgotamentos, causando a fadiga auditiva.
Com a exposição constante aos ruídos, o esgotamento pode se tornar um dano permanente e, consequentemente, uma perda auditiva. Em outros casos, o ouvido consegue se recuperar e os sintomas passam.
Principais sintomas da fadiga auditiva
- Sensação de abafamento nos ouvidos;
- Rebaixamento da capacidade de ouvir;
- Dores no ouvido e zumbidos;
- Distúrbios de sono;
- Estresse;
- Cansaço e desatenção;
- Irritabilidade e nervosismo;
- Dores de cabeça.
Quando os sintomas surgem?
Os sintomas costumam aparecer após a permanência em ambientes ruidosos, como shows, concertos, festas, bares, academias, estádios, entre outros. Além disso, algumas profissões também são consideradas de risco para a saúde auditiva. Nestes casos, é fundamental o uso de equipamentos de proteção individual, como os protetores auriculares.
Como resolver o problema?
Ao notar qualquer sintoma relatado acima, é fundamental procurar ajuda de um otorrinolaringologista, médico responsável por tratar distúrbios auditivos.
Em trabalho conjunto com o fonoaudiólogo, é possível realizar testes que graduam o nível da perda e, assim, estabelecer o melhor tratamento.
Como prevenir a fadiga auditiva?
- Evite exposição prolongada ao barulho;
- Tente diminuir o impacto quando estiver em um local ruidoso, seja se posicionando longe das caixas de som, seja utilizando abafadores de orelha;
- Use fones de ouvido que preservem a audição o máximo possível, evitando os intra-auriculares;
- Tenha atenção tanto ao volume estipulado como ao tempo de exposição ao ruído.
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