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Mitos e Verdades sobre a Perda Auditiva

Publicado por Sons da Vida em 20 de fevereiro de 2025

A perda auditiva é uma condição comum que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo. No entanto, muitos mitos e equívocos cercam essa condição, o que pode dificultar o entendimento de suas causas, tratamentos e prevenção. Este artigo irá desmistificar alguns dos mitos mais comuns sobre a perda auditiva e apresentar as verdades baseadas em evidências científicas e médicas. Vamos explorar o que realmente sabemos sobre essa condição que pode impactar profundamente a qualidade de vida.

Mito 1: “A perda auditiva é um problema apenas de idosos”

Verdade:

É verdade que a perda auditiva é mais comum em pessoas mais velhas devido ao processo natural de envelhecimento, conhecido como presbiacusia. No entanto, essa condição pode afetar pessoas de todas as idades. De fato, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 34 milhões de crianças em todo o mundo têm algum grau de perda auditiva. Diversos fatores, como exposição a ruídos altos, infecções, genética e até mesmo o uso de certos medicamentos ototóxicos, podem contribuir para a perda auditiva em qualquer fase da vida.

Além disso, a exposição prolongada a sons altos, como o uso contínuo de fones de ouvido em volumes elevados, tem levado a um aumento alarmante de casos de perda auditiva entre jovens adultos. Portanto, é um equívoco pensar que essa condição afeta exclusivamente os idosos.

Mito 2: “Perda auditiva é algo normal e irreversível”

Verdade:

Embora algumas formas de perda auditiva sejam permanentes, isso não significa que nada possa ser feito. Existem diferentes tipos de perda auditiva, e cada uma tem diferentes causas e tratamentos. A perda auditiva condutiva, por exemplo, geralmente ocorre devido a problemas no canal auditivo, tímpano ou ossículos (os pequenos ossos do ouvido). Em muitos casos, esse tipo de perda auditiva pode ser tratada e revertida com intervenções médicas ou cirúrgicas, como remoção de cera excessiva, tratamento de infecções ou cirurgia para reparar tímpanos perfurados.

Já a perda auditiva neurossensorial, que afeta as células ciliadas na cóclea ou o nervo auditivo, tende a ser permanente. No entanto, mesmo nesse caso, tecnologias como aparelhos auditivos e implantes cocleares podem ajudar a restaurar a capacidade auditiva, proporcionando maior qualidade de vida. Portanto, não é correto acreditar que a perda auditiva é sempre irreversível ou algo com o qual se deve apenas “conviver”.

Mito 3: “Perda auditiva é contagiosa”

Verdade:

A perda auditiva não é, de forma alguma, contagiosa. Não existe evidência científica de que a perda de audição possa ser transmitida de pessoa para pessoa. No entanto, algumas infecções que afetam o ouvido, como a otite média, podem ser causadas por vírus ou bactérias e podem ser contagiosas. Isso, no entanto, não significa que a perda auditiva resultante seja “transmitida”. É importante buscar tratamento imediato para infecções auditivas para evitar complicações, incluindo perda auditiva temporária ou permanente.

Mito 4: “Se eu conseguir ouvir alguma coisa, não preciso de tratamento”

Verdade:

A perda auditiva não significa necessariamente que a pessoa não ouça absolutamente nada. Muitas vezes, a perda auditiva é gradual e afeta certas frequências ou volumes, fazendo com que sons sejam percebidos de maneira distorcida ou abafada. Mesmo que a pessoa consiga ouvir em alguns ambientes ou situações, isso não significa que sua audição esteja normal.

Adiar o tratamento pode agravar o problema. Pessoas com perda auditiva não tratada podem experimentar dificuldades crescentes em entender conversas, especialmente em ambientes ruidosos, o que pode levar ao isolamento social, depressão e até declínio cognitivo. A intervenção precoce com aparelhos auditivos, terapias auditivas ou outras formas de tratamento pode melhorar significativamente a capacidade de comunicação e a qualidade de vida.

Mito 5: “Aparelhos auditivos resolvem todos os problemas da perda auditiva”

Verdade:

Embora os aparelhos auditivos sejam incrivelmente eficazes em muitos casos, eles não são uma solução universal ou mágica. Esses dispositivos amplificam os sons, mas não restauram a audição ao nível normal, especialmente em casos de perda auditiva severa. A eficácia dos aparelhos auditivos depende de fatores como o tipo de perda auditiva, o nível de tecnologia do dispositivo e o grau de adaptação do paciente. Além disso, em situações de perda auditiva profunda, um implante coclear pode ser uma solução mais adequada.

É importante entender que, assim como óculos corrigem a visão, mas não curam problemas oculares, os aparelhos auditivos ajudam na amplificação dos sons, mas não curam a perda auditiva.

Mito 6: “Sons altos só causam perda auditiva temporária”

Verdade:

Embora a exposição a sons altos possa causar perda auditiva temporária em algumas situações, como após assistir a um show ou evento ruidoso, o dano auditivo pode ser cumulativo e irreversível ao longo do tempo. Sons com intensidade superior a 85 decibéis podem danificar permanentemente as células ciliadas da cóclea, e esses danos não podem ser revertidos. Isso é conhecido como perda auditiva induzida por ruído, e é uma das causas mais comuns de perda auditiva em jovens.

O uso de protetores auriculares em ambientes barulhentos e o controle do volume ao usar fones de ouvido são medidas simples e eficazes para prevenir a perda auditiva. Não subestime o poder protetor de pequenas atitudes diárias.

Tipos de Perda Auditiva e Tratamentos

Agora que desmistificamos alguns dos mitos sobre a perda auditiva, é importante conhecer os tipos de perda auditiva e as opções de tratamento.

1. Perda Auditiva Condutiva

Esse tipo ocorre quando há um bloqueio ou dano no ouvido externo ou médio, impedindo que os sons sejam transmitidos adequadamente para o ouvido interno. Causas comuns incluem cera excessiva, infecções, fluido no ouvido e perfuração do tímpano. Em muitos casos, essa perda pode ser tratada com medicamentos, cirurgia ou procedimentos simples para remover o bloqueio.

2. Perda Auditiva Neurossensorial

É o tipo mais comum e resulta de danos nas células ciliadas da cóclea ou no nervo auditivo. Geralmente, esse tipo de perda é permanente, mas pode ser gerido com aparelhos auditivos ou implantes cocleares.

3. Perda Auditiva Mista

Quando a perda auditiva combina elementos de perda condutiva e neurossensorial, ela é classificada como mista. O tratamento dependerá de qual parte do ouvido está sendo afetada predominantemente.

Conclusão

A perda auditiva é uma condição complexa, cercada por muitos mitos que podem levar à desinformação. É fundamental compreender que a perda auditiva pode afetar pessoas de todas as idades, não é contagiosa e, com o tratamento adequado, muitas vezes pode ser gerida de maneira eficaz. Se você ou alguém que conhece está enfrentando problemas auditivos, é importante buscar um diagnóstico precoce e considerar as diversas opções de tratamento disponíveis. A audição é um dos nossos sentidos mais preciosos, e cuidar dela deve ser uma prioridade.

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