O Brasil tem uma das mais avançadas leis de mobilidade social, pelo menos no papel. Em vigor há seis anos, a Lei nº 12.587/2012 tem como objetivos melhorar a acessibilidade e a mobilidade das pessoas e cargas nos municípios, além de integrar os diferentes modos de transporte. No caso do planejamento urbano, devem ser beneficiadas por essa lei, principalmente, as pessoas com deficiência e aquelas acima dos 60 anos, cuja mobilidade pode ser comprometida devido à fragilidade muscular e óssea e redução das capacidades visuais, auditivas e de equilíbrio.
As construções realizadas antes de 2012, entretanto, continuam trazendo riscos para os mais debilitados. Por isso, é importante nos mantermos atentos aos fatores de risco, para evitar acidentes cotidianos que podem provocar graves lesões. Confira algumas atitudes simples, mas que podem fazer muita diferença quando o assunto é segurança e independência!
Na rua
Em casa
Como o esporte auxilia
A falta de atividades físicas é prejudicial em qualquer idade, mas com os idosos pode ser ainda pior, causando problemas como: diabetes tipo 2, depressão, debilidades, doenças cardiovasculares e perda da flexibilidade e da qualidade óssea, responsáveis por quedas e fraturas.
De acordo com estatística do Governo Federal, 30% dos idosos do Brasil necessitam de cuidados de terceiros e a falta de atividades físicas é uma das responsáveis por isso. Conheça alguns benefícios da prática de exercícios físicos moderados na terceira idade:
Fragilidade óssea
O risco de quedas e, consequentemente, de fraturas, é um dos principais problemas enfrentados com a chegada da terceira idade. O que muitas pessoas não sabem é que o que pensamos ser um acidente doméstico pode ser sintoma da osteoporose, que consiste na perda acelerada de massa óssea, deixando os ossos mais frágeis. Dentre os prejuízos causados por essa doença, estão a inabilidade física, a diminuição da qualidade de vida e, em casos mais graves, até a morte.
A osteoporose não tem cura – mas tem tratamento – e os seus sinais podem ser silenciosos, por isso é importante fazer consultas e exames periódicos. A boa notícia é que ela pode ser prevenida com as seguintes ações:
Como será no futuro
Com o aumento da expectativa de vida, cresce também o número de idosos no planeta e, consequentemente, a demanda por estruturas adaptadas para esse público. Entretanto, o que nós temos no momento, dentre outros problemas, são acessos precários, calçadas esburacadas, ônibus inseguros, falta de iluminação e, principalmente, falta de respeito com a população mais vivida.
Para o futuro, talvez, Veranópolis, munícipio do Rio Grande do Sul, seja um exemplo a ser seguido. Nomeado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como “a terra da longevidade” e “cidade amiga do idoso”, o local oferece uma série de ações voltadas para o bem-estar da população, principalmente dos idosos. Dentre elas: