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PERDA AUDITIVA NA INFÂNCIA

Publicado por Sons da Vida em 12 de setembro de 2019

Estima-se que 32 milhões de crianças em todo o mundo são afetadas pela perda auditiva. Aproximadamente 5 a cada 1 mil crianças nascem com perda auditiva, enquanto 60% adquire o problema devido à causas evitáveis.

Recentemente, a filha da atriz Regina Casé, Benedita Casé Zerbini, falou, pela primeira vez, sobre o seu problema de surdez. Em post publicado em seu perfil no Instagram (@beneditazerbini), Benedita revelou que ficou praticamente surda aos quatro anos, por ter sido medicada com remédios ototóxicos (que podem causar danos à saúde auditiva). Leia o depoimento dela:“Nasci ouvinte, mas, logo em seguida, tive uma complicação grave e fui medicada com remédios ototóxicos que acabaram prejudicando minha audição. Com quatro anos de idade, coloquei aparelho auditivo, logo depois que descobrimos a minha surdez – que é severa e nos dois ouvidos. Agora, quando olho para trás e vejo tudo o que consegui realizar – me formei em design gráfico, trabalho com audiovisual, me casei, tenho um filho –, percebo que chegou a hora de aproveitar a minha visibilidade para que outras pessoas, que estejam recebendo um diagnóstico nesse momento ou passando por situações semelhantes, busquem reabilitação auditiva e vejam que é possível, sim, ir muito mais longe do que a gente imagina!”.

POR QUE A AUDIÇÃO INFANTIL É IMPORTANTE?

O desenvolvimento do idioma não é o único que depende da habilidade das crianças de ouvir. A escuta também influencia sua capacidade de ler e escrever, além de também influenciar muito as suas habilidades sociais.

Para desenvolver a fala, as crianças devem poder ouvir a fala de outra pessoa claramente e também se ouvirem. Se ela sofre de perda de audição, seu desenvolvimento básico de linguagem será atrasado. Além disso, à medida que a criança cresce, ela enfrenta uma série de desafios naturais durante diferentes estágios de suas vidas, mas, com a perda auditiva, essa transição pode ser ainda mais difícil.

A IMPORTÂNCIA DO SOM DE ACORDO COM A IDADE

  • Bebê a criança (0-3 anos): os primeiros 3 anos de vida da criança estão cheios de descoberta e crescimento. Ele ou ela aprende a ficar parado, andar e, não menos importante, conversar. Se a criança sofre de perda de audição, sua capacidade de desenvolver discurso fica comprometida.
  • Pré-escolares (3-6 anos): dar os primeiros passos para socializar, enquanto passa mais horas em ambientes desafiadores – e fora da segurança do seu lar – requer um bom suporte auditivo. Durante essa fase, a criança também precisará desenvolver a complexidade e a riqueza do idioma para estar pronto para a escola.
  • Idade escolar (6-12 anos): nesta fase, além da capacidade de ouvir, entender o outro e falar, também são esperados o desempenho e a concentração em sala de aula, mesmo quando o ambiente de escuta nem sempre é ótimo.
  • Adolescente a adulto (12 anos ou mais): durante a transformação de criança para adulto, os adolescentes passam mais e mais tempo longe de casa, em ambientes em constante mudança: escola, salões esportivos, cafés, casa do melhor amigo, etc. Eles precisam estar conectados aos seus amigos e ao mundo. Todas essas configurações e situações requerem o suporte auditivo ideal.

SINAIS DE PERDA AUDITIVA NA INFÂNCIA

  • Dificuldades em identificar a localização do som.
  • Sem reação aos sons intensos.
  • Habilidades de compreensão e de produção da fala atrasadas para sua idade.
  • Trocas na fala.
  • Falta de interação social ou agitação exacerbada.
  • Frequentes infecções no ouvido.
  • Falta de atenção.
  • Baixo rendimento escolar.
  • Utilização frequente da leitura labial para acompanhamento do discurso.

Se a criança apresentar um ou mais dos sinais listados, procure um otorrinolaringologista-pediatra e/ou o fonoaudiólogo!

PRINCIPAIS TIPOS DE PERDA AUDITIVA NA INFÂNCIA

  • Condutiva: causada por problemas na orelha externa e/ou orelha média, dificultando que os sons sejam conduzidos para a orelha interna. Pode ser causada por infecções na orelha que podem danificar a estrutura da membrana do tímpano.
  • Mista: causada por combinação de problemas na orelha externa e/ou orelha média e orelha interna, dificultando a transmissão do som e a captação do som pelo sistema auditivo.
  • Sensorioneural: acontece quando as células auditivas da orelha interna estão danificadas, impedindo a transformação do sinal acústico em sinal elétrico. Pode ser causada por infecções ou vírus durante o período gestacional, prematuridade ou meningite, entre outras causas.

TRATAMENTO

A perda auditiva na infância é, normalmente, identificada durante exames auditivos de recém-nascidos, que são realizados entre 24 a 48 horas após o nascimento. Entretanto, a audiometria deve ser realizada em outros momentos da vida do bebê e da criança, já que eles ainda podem ser acometidos pela perda auditiva genética ou progressiva, mesmo depois de passar pelo primeiro teste.

Quanto mais cedo começar o tratamento e a adaptação com um aparelho auditivo, melhor será a vida da criança, uma vez que, se a perda auditiva não for tratada precocemente, poderá causar problemas sérios na sua capacidade cognitiva, de sociabilização e comunicação.

SOLUÇÕES AUDITIVAS

Dependendo do tipo e grau da perda auditiva da criança, o tratamento pode incluir uma combinação de:

  • Aparelhos auditivos: dispositivos eletrônicos usados na orelha que, entre outras funções, amplificam o som do ambiente e da fala. Esses podem ser adaptados de acordo com a personalidade, as atividades e as necessidades de cada criança.
  • Implantes cocleares: dispositivos implantados cirurgicamente que estimulam diretamente o nervo auditivo por meio de estimulação elétrica.
  • Terapia de linguagem: instrução terapêutica projetada para melhorar o desenvolvimento e a comunicação da linguagem.
  • Dispositivos de audição assistida: tecnologia que ajuda a transmitir sons diretamente aos aparelhos auditivos de uma criança e / ou implantes cocleares.

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