Estima-se que no Brasil, a cada mil crianças recém-nascidas, 3 a 5 são surdas. Já as crianças em idade escolar que são portadoras de deficiência auditiva leve e flutuante chegam a 15%, sendo que 2% delas exigiriam o uso de aparelhos de amplificação sonora.
A perda auditiva é uma das barreiras que comprometem o aprendizado de uma criança. Por isso, os pais devem estar atentos para os sintomas desse problema, assim como os professores também devem ser capacitados para reconhecer a dificuldade na audição de seus alunos ainda no princípio.
Existem várias soluções para as crianças diagnosticadas com perda auditiva que as ajudam a ter uma comunicação eficiente e uma vida normal. Além disso, as tecnologias atuais permitem soluções cada vez menores e mais discretas. O problema é que as pessoas levam, em média, sete anos entre detectar o problema auditivo e iniciar o tratamento.
Já é comum ver crianças utilizando fones de ouvido dentro de casa, nas ruas e até na escola cada vez mais cedo. Acontece que esse acessório pode causar danos irreversíveis à audição se utilizado de forma incorreta. Por isso é recomendado que:
Pesquisas já apontaram que nós não aprendemos a falar e a entender frases somente quando emitimos nossas primeiras palavras. Todos os estímulos fazem parte da construção de vocabulário, desde recém-nascido inclusive. Portanto, quanto mais a criança for exposta à linguagem, melhor será para seu desenvolvimento.
Por isso, os pais devem aproveitar para contar histórias, cantar músicas e dizer o que estão fazendo com o bebê na hora do banho, de dormir ou em outros momentos do dia. Pode parecer que o ele não está entendendo nada, mas o seu cérebro já está memorizando as palavras. Prova disso é que, por volta de um ano de idade, uma criança pode pronunciar cerca de 10 palavras e compreender mais de 20.