O número é alarmante, mas segundo pesquisa divulgada na Gazeta do Povo de Curitiba (http://www.gazetadopovo.com.br/saude/80-dos-pais-nao-notam-perda-auditiva-dos-filhos-891v52qpt1d9uflwoiaoor6tq) , cerca de 80% dos pais não percebem que os filhos têm alguma deficiência auditiva. O problema é que os sintomas da perda auditiva são silenciosos e passam desapercebidos pelos pais.
De toda forma é preciso que os pais, além de ficarem atentos aos sintomas – afinal quando mais precoce o problema for diagnosticado, mais eficiente será a solução -, tenham cuidados preventivos com a audição das crianças, desde bebês. O primeiro cuidado é fazer o teste da orelhinha quando a criança está recém-nascida. Os pais também precisam prestar atenção aos fones de ouvidos das crianças, que cada vez mais cedo se inserem na tecnologia, bem como nos ruídos da televisão, rádio, computador e vídeo games.
Problemas respiratórios, em que há acumulo de secreção (como catarro), também podem provocar surdez temporária em crianças, no entanto, as repetições continuadas desses quadros, podem tornar a situação irreversível.
Levar as crianças ao otorrinolaringologista periodicamente também é primordial, uma vez que, como dissemos, os sintomas da perda de audição são silenciosos.
Falando em sintomas, é bom ter cuidado: crianças com dificuldade de aprendizado, que insistem em manter o volume da televisão muito alto e apresentam dificuldade em conversar; podem estar com algum problema auditivo. Em casos de bebês, se eles não acordam com muito barulho e não respondem a estímulos sonoros, sobretudo ao ouvir seu nome (normalmente entre 3 e 4 meses a criança já vira a cabeça quando é chamada), são sinais de perda auditiva.