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Perda Auditiva de A a Z

Publicado por Sons da Vida em 12 de março de 2019

Engana-se quem acredita que a perda auditiva afeta apenas pessoas mais velhas. Se você é jovem, mas já está achando difícil acompanhar conversas em ambientes barulhentos ou tem que pedir constantemente para as pessoas repetirem o que disserem, talvez seja hora de fazer um teste de audição.

Além disso, a perda auditiva acontece gradativamente e, por isso, é comum que a maioria das pessoas não se atente a isso. De acordo com especialistas em todo o mundo, o ideal é fazer testes auditivos regularmente e, se detectada a perda auditiva, iniciar o tratamento imediatamente.

  • Para pessoas entre 18 a 45 anos, o ideal é que sejam realizados a cada cinco anos.
  • De 45 a 60 anos, a cada três anos.
  • Para quem tem mais de 60 anos, o recomendado é fazer esses testes a cada dois anos.

SAIBA COMO IDENTIFICAR OS GRAUS DE PERDA AUDITIVA

  • Suave: é o grau mais comum de perda auditiva e significa que você, provavelmente, terá problemas para ouvir sons com menos de 40 decibéis, como um sussurro, folhas ou o som de uma respiração normal. Você pode ter problemas para ouvir outras pessoas em ambientes ruidosos ou sons mais agudos.
  •  Moderado: quando há dificuldade para ouvir sons na faixa de 40 a 60 decibéis, como os típicos de um escritório. Também significa que você já tem alguma dificuldade para acompanhar a maioria das conversas sem o uso de aparelhos auditivos.
  •  Grave: neste caso, o desafio está em ouvir sons de até 80 decibéis, como os de um aspirador de pó ou secador de cabelo.
  •  Profundo: pessoas com esse grau de perda auditiva não conseguem ouvir sons acima de 80 decibéis, como cortadores de grama, liquidificador ou motocicleta.

O QUE DIZEM AS ÚLTIMAS PESQUISAS

Uma pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina Sackler, da Universidade de Tel Aviv (Israel), revela importantes pistas sobre como prevenir ou corrigir uma ampla variedade de informações genéticas do ouvido

  •  Os cientistas descobriram que as células da orelha interna seguem um padrão semelhante ao do cérebro e dos neurônios.
  •  Isso sugere que eles têm uma plasticidade semelhante que pode permitir a introdução de elementos reguladores para induzir a regeneração das células do ouvido que foram danificadas, causando problemas auditivos.
  •  Se for possível descobrir como esses genes são ligados e desligados, também será possível modificar os seus sinais para permitir que a regeneração auditiva aconteça.
  •  Isso permitiria transformar células no ouvido interno em células funcionais ou, ainda, criar novas células para permitir que a audição volte a se normalizar.

Outra pesquisa, esta realizada no Brigham and Women’s Hospital, vinculado à Universidade de Harvard (EUA), apontou que há uma possível ligação entre a utilização de analgésicos e o progresso de perda auditiva, especialmente em mulheres. Confira os principais resultados desse estudo!

  •  16,2% das 54 mil mulheres norte-americanas que aceitaram fazer parte dessa pesquisa tiveram perda da audição após tomarem analgésicos por muito tempo.
  •  Medicamentos, como o ácido acetilsalicílico (AAS), e anti-inflamatórios não esteroides, como o ibuprofeno, apresentam associação com piora da perda auditiva, se ingeridos frequentemente.
  •  Anti-inflamatórios, diuréticos e anticoncepcionais também fazem parte da lista dos medicamentos que podem prejudicar partes do ouvido interno, além da audição e do equilíbrio.

Sendo assim, a automedicação deve ser evitada!

PERDA AUDITIVA EM PROFESSORES

Uma pesquisa realizada pela Academy at University of Gothenburg (Suécia) revelou que sete em cada dez professores da Educação Infantil do país já têm dificuldades de audição logo após os 18 anos. Isso acontece em razão do elevado barulho com que convivem diariamente, como:

  •  Gritos.
  •  Choros.
  •  Carteiras arrastando.
  •  Campainhas estridentes.
  •  Muita agitação das crianças.
  •  Brincadeiras.
  •  Correrias.
  •  Muitas conversas em alto volume.

Dentre os principais sintomas dessa “overdose sonora” está a fadiga auditiva, uma sensação de pressão no ouvido que pode vir acompanhada de zumbido.
O que é mais alarmante é que muitos professores não procuram ajuda médica nos primeiros sinais de dificuldade auditiva, muitos deles com medo de que o empregador saiba de seu problema auditivo e o dispense.

Esse é um grande erro, pois, quanto mais cedo for detectada a perda de audição, maiores são as opções de tratamento disponíveis. Além disso, as próteses são cada vez mais tecnológicas e eficientes, com tamanhos e modelos variados, permitindo que o paciente leve uma vida absolutamente normal e ativa, profissionalmente e em sociedade.

Portanto, ao menor sinal de dificuldades para ouvir, consulte um médico otorrinolaringologista para obter um diagnóstico preciso!

PROTETORES AURICULARES SÃO ALIADOS CONTRA O PROBLEMA

Os protetores auriculares são sempre associados aos trabalhos em locais com grande barulho, como na construção civil e em aeroportos, por exemplo. Mas, o que muita gente não sabe, é que eles também podem ser boas soluções para abafar ou diminuir os ruídos em outros ambientes e com outros objetivos que não somente o trabalho. Dentre esses locais está até mesmo a sua residência, se o local for muito movimentado, para te ajudar a dormir ou a estudar.

COMO COLOCAR O PROTETOR AURICULAR

É importante colocar corretamente o protetor auricular para que ele cumpra com a função de reduzir o barulho sem prejudicar a pele do ouvido durante a sua introdução.

Protetores tipo fone:

  •  Colocar nas orelhas, procurando cobrir o pavilhão.

Protetores tipo espuma:

  • Com uma mão, pegue o protetor.
  •  Com a outra, puxe a orelha para cima e um pouco para trás.
  •  Introduza o protetor no conduto auditivo até aproximadamente a última camada ou escama do protetor.

Vale lembrar que os protetores auriculares são de uso individual e é importante fazer a sua higienização após o uso.

COMO ESCOLHER O MODELO MAIS ADEQUADO

Para escolher o protetor auricular mais adequado é necessário saber para qual situação e ambiente ele será utilizado. Geralmente, encontramos essas as informações nas embalagens. Mas, na dúvida, procure um médico especialista ou um profissional que trabalhe diretamente com esses equipamentos de proteção.

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