Muitas pessoas não sabem, mas, algumas doenças são fatores de risco para a perda auditiva. Isso significa que, além de cuidar do ouvido e proteger a audição, prevenir e tratar corretamente esses problemas pode impedir a perda auditiva e a surdez. Saiba que doenças são essas!
- Rubéola: é a principal causa de deficiência auditiva em bebês durante o pré-natal. Geralmente, ela é transmitida pelo ar e é repassada para o feto por meio da placenta. Por isso, toda gestante deve ser vacinada contra a rubéola. Nesse caso, mais de 50% dos bebês nascem com deficiência auditiva.
- Toxoplasmose: outra doença capaz de ser transmitida para o feto por meio da placenta. Nesse caso, ela pode causar sérias complicações ao bebê, principalmente nos três primeiros meses de gestação. A perda auditiva está entre essas consequências — além de problemas neurológicos e de visão.
- Sarampo: a doença é mais comum no inverno e extremamente contagiosa. Por isso, é importante tomar a vacina como forma de prevenção.
- Sífilis: o principal sintoma é uma pequena ferida que não dói, não coça e não arde. Também pode ser transmitida para o feto logo no início da gestação, causando perda auditiva no bebê, dentre outras possíveis complicações.
- Herpes: é uma das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns. No caso das gestantes, a transmissão do vírus para o bebê pode acontecer no momento do parto normal e causar sérias complicações, como a perda auditiva.
- Diabetes: a perda de audição é duas vezes mais comum em pessoas com diabetes. A explicação pode estar nos altos níveis de açúcar no sangue, que danificam os vasos sanguíneos da região dos ouvidos e causam surdez.
- Pressão alta: além de ser uma doença silenciosa e extremamente perigosa, já que pode causar, por exemplo, AVC e insuficiência cardíaca, a ciência já comprovou que ela também é capaz de agir como fator de aceleração da degeneração do aparelho auditivo.
- Meningite: é caracterizada pela inflamação das membranas que cobrem o cérebro e outros órgãos do Sistema Nervoso Central. Sua causa pode ser bacteriana, viral ou fúngica. Uma das complicações mais frequentes é a deficiência auditiva em ambos os ouvidos, principalmente em crianças.
- Caxumba: doença viral que atinge as glândulas salivares, provocando um inchaço no local.
- Síndrome de Usher: a doença, de origem genética, é considerada a principal causa da surdez combinada com a cegueira. Nesse caso, a perda da audição acontece de forma gradual e é resultado de uma mutação genética que afeta as células nervosas da cóclea, que fica no ouvido interno.
- Tireoide: é uma glândula que produz hormônios que regulam o metabolismo do corpo. Qualquer distúrbio ligado a ela pode afetar profundamente as funções essenciais do corpo, como o nível de energia, a frequência cardíaca e a audição. Alguns tratamentos para as doenças da tireoide também pode causar perda auditiva.
- Saúde cardíaca: o ouvido interno é extremamente sensível ao fluxo sanguíneo. Logo, um fluxo sanguíneo inadequado e trauma dos vasos sanguíneos do ouvido podem contribuir para a perda de audição.
- Obesidade: maior Índice de Massa Corporal (IMC) e maior circunferência da cintura são associados a um risco maior de perda de audição em mulheres.
- Osteoporose: um estudo sugeriu que a desmineralização de três ossos do ouvido médio pode contribuir para a deficiência auditiva.
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