Segundo dados do Instituto Locomotiva, a deficiência auditiva atinge pessoas de todas as idades, sendo que 9% já nascem com a deficiência e 91% adquirem ao longo da vida. Desse grupo, 46% são mulheres surdas ou deficientes auditivas acima de 18 anos.
Mulheres surdas enfrentam ainda mais dificuldade para quebrar o silêncio e serem ouvidas. Estudos revelam que possuem 1,5 vez mais chances de serem vítimas de assédio sexual, abuso psicológico e físico, do que as ouvintes.
A sociedade tem muito a evoluir ainda, por isso, a luta deve ser constante!
Mês das Mulheres
Além do Dia Internacional da Mulher, março também conta com alguns marcos importantes para a história feminina.
5 mulheres incríveis com deficiência auditiva que fizeram história
Teresa de Cartagena
Foi uma freira espanhola que, em 1453, ficou surda aos 30 anos de idade. Ela escreveu sobre a solidão que vinha com a surdez e até hoje é lembrada como a primeira autora feminista da Espanha.
Annie Jump Cannon
Foi surda a maior parte da vida, e muitos acreditam que seu isolamento levou à sua paixão pela astronomia. Ela frequentou o Wellesley College em 1922, onde estudou matemática, biologia, física e astronomia. Como não havia nenhum sistema de classificação de estrelas na comunidade científica, Cannon desenvolveu o seu: o Harvard Classification Scheme. Até hoje os astrônomos usam seu sistema de classificação.
Gertrude Ederle
Foi a primeira mulher a nadar o Canal da Mancha. Ela estabeleceu o recorde mundial em 1911 com o tempo de 14 horas e 34 minutos para 33 quilômetros em mar agitado. Ederle foi nomeada para o International Swimming Hall of Fame em 1965.
Regina Olson Hughes
Foi a primeira artista surda a fazer uma exposição solo no Museu Smithsonian em Washington, D.C., em 1982. Suas 40 orquídeas pintadas em aquarelas foram exibidas, e podem ser vistas ainda hoje no museu.
Hellen Keller
A americana, que em 2015 completaria 135 anos, é a mais famosa cega surda do mundo. Keller foi uma uma ativista de direitos humanos, visitando vários países para dar palestras sobre a importância do estudo para os deficientes e de sua inclusão. Ela é autora de vários livros. O mais popular deles é The Story of My Life.
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Referências