Acessibilidade nas salas de cinema

Em 2016, uma resolução da Agência Nacional do Cinema (ANCINE) tornava obrigatório que todas as redes de cinema adaptassem suas salas ao público com deficiência auditiva e visual. O ano limite para que todas as salas dos complexos de cinema no Brasil precisavam estar equipadas e prontas com alternativas específicas para deficientes auditivos e visuais foi ano passado, mais precisamente em janeiro de 2020.
Equipamentos obrigatórios
Visor portátil feito para surdos, com tradução feita em libras;
Um fone com tradução e audiodescrição do filme escolhido para cegos, assim como áudio-assistência.
Mudanças foram aos poucos
Não são todos os filmes que possuem tal opção, mas as mudanças estão ganhando maiores proporções em complexos e algumas distribuidoras de filmes. A ETC Filmes, por exemplo, faz um trabalho com o auxílio de profissionais em libras proporcionando a experiência cinematográfica para milhares de deficientes auditivos no país sem qualquer tipo de interferência (pois seus aparelhos funcionam sem Wi-Fi e com o auxílio de infravermelho para que não haja delay nem interrupção de sinal).
Acessibilidade no cinema é inédita
O Brasil é o primeiro país no mundo a desenvolver uma tecnologia que permite a fruição individual de recursos de acessibilidade dentro das salas de cinema. No que a lei está permitindo e movimentando, é visível que a acessibilidade não tardará a alcançar seu público de maneira mais ampla, digna e respeitável com o passar dos próximos meses.
A acessibilidade nas salas de cinema é um grande passo para a inclusão de deficientes auditivos na cultura.
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Referência