A surdez, mesmo que ainda leve, está se tornando também um problema de gente jovem. Nos últimos anos, as preocupações com a saúde auditiva têm aumentado devido à exposição a sons altos em ambientes recreativos, como boates, pubs, bares, cinemas, shows ou eventos desportivos e até aulas de ginástica. Outra preocupação é o uso de fones de ouvido para reprodução de música que expõe muitas pessoas a volumes inseguros e por períodos prolongados.
Devido a todos esses riscos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que:
O nome médico para o zumbido persistente nos ouvidos é tinido, de tinnitus, que, em latim, significa “soar da campainha”.
Em determinadas pessoas, principalmente naquelas com mais de 60 anos de idade, o zumbido pode ser tão perturbador a ponto de interferir no sono e gerar depressão e ansiedade.
A maioria dos casos de zumbido deriva da perda auditiva causada pela idade ou pela exposição repetida a barulhos intensos (música alta, tiros, maquinário industrial), que podem lesar os nervos e os minúsculos pelos no ouvido interno que detectam o som.
Outras causas, algumas das quais facilmente remediáveis, incluem o excesso de cera no ouvido, otites, excesso de álcool, insuficiência da circulação sanguínea e os efeitos colaterais de determinadas medicações, principalmente antibióticos ou ácido acetilsalicílico. Além de tumores, alergias e problemas na mandíbula e no pescoço.
E lembre-se: os danos à audição devido ao ruído excessivo não podem ser revertidos. Portanto, a audição é um bem muito precioso que vale a pena manter.