sons-da-vidasons-da-vidasons-da-vidasons-da-vida
  • Home
  • Qualidade de vida
  • Saúde
  • Saúde Auditiva
  • Histórias de Vida
  • Quem Somos
  • Seja Parceiro
✕

AUDIÇÃO INFANTIL

Publicado por Sons da Vida em 28 de janeiro de 2020

A audição desempenha papel fundamental no desenvolvimento da linguagem e no desenvolvimento cognitivo da criança. Desde o nascimento, as crianças estão aprendendo com os sons significativos (fala) e com os sons do ambiente. Conforme elas crescem, aprendem a expandir seu vocabulário e aprendem novos conceitos. Dessa forma, a criança que adquirir uma perda auditiva poderá apresentar atraso no desenvolvimento da fala e nas habilidades cognitivas, principalmente quando esta perda ocorre na idade mais crítica: nos três primeiros anos de vida. Portanto, quanto mais precocemente a perda auditiva for diagnosticada e tratada, maiores serão as chances de sucesso no processo da habilitação/reabilitação auditiva e de linguagem da criança.

DEFININDO A PERDA AUDITIVA NA INFÂNCIA

A perda auditiva na criança pode ser definida como o comprometimento da audição que reduz a capacidade da criança de ouvir e entender a fala, dificultando sua comunicação e afetando diretamente seu processo de desenvolvimento e aprendizagem.

A perda auditiva pode ser parcial ou total, temporária ou permanente, de uma orelha ou de ambas as orelhas. Mas, mesmo uma perda auditiva de grau leve e temporária, por exemplo, causada por algum tipo de infecção, pode afetar significativamente o desenvolvimento da criança.

SINAIS DE PERDA AUDITIVA NA INFÂNCIA

Se a sua criança ou alguma criança conhecida apresentar um ou mais dos sinais listados abaixo, aconselhamos procurar o Otorrinolaringologista-Pediatra e/ou o Fonoaudiólogo:

  • Ao balbuciar, o som é monótono e sem indícios de melhorias;
  • Dificuldades na localização do som;
  • Sem reação aos sons intensos;
  • Habilidades de compreensão e de produção da fala atrasadas para sua idade;
  • Trocas na fala;
  • Falta de interação social ou agitação exacerbada;
  • Frequentes infecções no ouvido;
  • Falta de atenção;
  • Baixo rendimento escolar;
  • Utilização frequente da leitura labial para acompanhamento do discurso.

OS PRINCIPAIS TIPOS DE PERDA AUDITIVA NA INFÂNCIA

A perda auditiva é classificada quanto ao seu grau (mínima, leve, moderada, severa e profunda) e também quanto ao local da lesão:

  • Condutiva: causada por problemas na orelha externa e/ou orelha média, dificultando que os sons sejam conduzidos para orelha interna. Pode ser causada por infecções na orelha que podem danificar a estrutura da membrana timpânica.
  • Mista: causada pela combinação de problemas na orelha externa e/ou orelha média e orelha interna, dificultando a transmissão do som e captação do mesmo pelo sistema auditivo.
  • Sensorioneural: acontece quando as células auditivas da orelha interna estão danificadas, impedindo a transformação do sinal acústico em sinal elétrico. Pode ser causada por infecções ou vírus durante o período gestacional, prematuridade, meningite, entre outras causas.

IMPLICAÇÕES DA PERDA AUDITIVA NA INFÂNCIA

A perda auditiva não causa um tipo específico de problema de comunicação. Os efeitos da perda auditiva irão depender do seu grau, da sua configuração, duração e estabilidade.

A idade da criança na época em que a perda auditiva foi identificada e em que a intervenção foi realizada são fatores importantes no desenvolvimento da linguagem/cognitivo. Uma criança que adquire uma perda auditiva importante após adquirir a linguagem (3 ou 4 anos de idade) terá uma deficiência linguística não tanto prejudicada quanto da criança cuja perda auditiva está presente ao nascimento ou se que apareça nos primeiros meses de vida.

O principal prejuízo de uma deficiência auditiva é a perda da audibilidade para algumas ou todas as informações acústicas importantes da fala, mas além disso ela poderá acarretar:

  • Atraso na aquisição da fala;
  • Problemas na aprendizagem e no desempenho escolar;
  • Dificuldades com abstração;
  • Distúrbios articulatórios;
  • Dificuldades na socialização;
  • Dificuldades na percepção, detecção e localização do som, além da discriminação e compreensão comprometidas.

COMO AVALIAR A AUDIÇÃO?

O primeiro teste a ser realizado é o Teste da Orelhinha. Este é um exame rápido e indolor, feito logo após o nascimento, ainda na maternidade. Com ele é possível detectar, nos primeiros dias de vida, se o bebê possui algum problema auditivo e caso necessário encaminhá-lo para a realização dos exames complementares.

E DEPOIS DO EXAME, O QUE FAZER?

Uma vez diagnosticada a perda auditiva, o processo de habilitação/reabilitação deve ser iniciado imediatamente, para que o resultado final seja satisfatório. E, como plano de tratamento, existem a adaptação de aparelhos auditivos, implante coclear ou prótese auditiva ancorada no osso (a indicação dependerá da real necessidade da criança), concomitantemente à terapia fonoaudiológica.

É possível que você esteja preocupado em como lidar com essa nova situação e é uma reação perfeitamente compreensível. Porém, a melhor maneira é sempre pensar positivamente e procurar ajuda o quanto antes, pois quanto mais cedo for o tratamento, melhores serão os resultados.

No que diz respeito à intervenção fonoaudiológica, existem abordagens distintas para o tratamento, como: o trabalho focado para o aproveitamento auditivo (desenvolvimento da linguagem oral) e a aquisição da LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais). O importante é conhecer os diferentes tipos de abordagens, ouvir opiniões de diferentes pessoas e do Fonoaudiólogo, bem como conhecer as condições e limitações do desenvolvimento da criança, para optar pela melhor forma de intervenção.

QUEM PODERÁ LHE AJUDAR

Você poderá contar com auxílio de muitos profissionais. A lista a seguir abrange alguns dos profissionais dedicados a ajudar e apoiar não só a criança, mas toda a família:

  • Pediatra: especialista dedicado à assistência para criança nos seus diversos aspectos, sejam eles preventivos ou curativos.
  • Médico Otorrinolaringologista: especialista na área da detecção e do diagnóstico (causa) da perda auditiva.
  • Fonoaudiólogo: especialista na área da avaliação da perda auditiva e na seleção, adaptação, verificação e no acompanhamento do aparelho auditivo/implante coclear/prótese auditiva ancorada no osso e Sistema FM, além de cuidar do processo de habilitação/reabilitação com enfoque, neste caso, no desenvolvimento da linguagem/cognitivo e estimulação auditiva.
  • Psicólogo: especialista em aconselhar a criança e sua família no que diz respeito à perda auditiva e suas implicações.

Existem outros profissionais que, com certeza, estarão dispostos a ajudar. O mais importante é buscar esse apoio para que o processo de estimulação da criança seja iniciado o quanto antes.

Posts Relacionados:

  1. A importância do teste da orelhinha
  2. Audição infantil
  3. Os desafios da audição infantil
  4. Audição e aprendizado
Compartilhar
Sons da Vida
Sons da Vida

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pesquisar no site

✕
Desenvolvido por
Medtarget - Marketing Médico