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Audição e aprendizado

Publicado por Sons da Vida em 27 de setembro de 2018

AUDIÇÃO INFANTIL

A educação de crianças surdas é um grande desafio para a sociedade, mas também fundamental para o seu desenvolvimento. Ainda nos primeiros meses de vida, o início dessa caminhada deve ser conduzido pelos pais do bebê em questão. Eles devem aceitar o diagnóstico de surdez, se aproximar e brincar com o seu filho, independente de qualquer limitação, e acreditar que a criança vai se desenvolver e interagir com outras pessoas, principalmente com o auxílio das ferramentas certas – como a Linguagem Brasileira de Sinais (Libras). Neste caso, a Libras deve ser aprendida não só pela criança, mas também por seus pais.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IGBE), 3 a cada 200 crianças nascem surdas e quase 17% da população do país é deficiente auditiva. Esses dados deveriam ser suficientes para que o Governo investisse mais na educação inclusiva das escolas regulares, mas não é bem assim que acontece. Na maioria das vezes faltam:

  • Disponibilização de intérpretes nas salas de aula.
  • Capacitação dos professores.
  • Inclusão de profissionais, como psicopedagogo e psicólogo.
  • Melhorias nas estruturas das salas para facilitar o processo de aprendizagem da criança surda.

Como é no exterior?

O país mais avançado na educação de crianças surdas são os Estados Unidos da América (EUA). O Americans with Disability Act (Lei para Americanos com Deficiências) garante que as crianças surdas sejam integradas e ensinadas em linguagem de sinais. Os EUA também abrigam a única universidade para surdos do mundo, a Gallaudet University.

Na Suíça e em outros países europeus a realidade ainda não é a mesma dos EUA, mas é fato que o país está se esforçando para fazer a sua parte. Uma das iniciativas foi integrar a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que afirma que as crianças surdas devem ter acesso a lições bilíngues – com linguagem de sinais e falada, se necessário. O desafio, agora, é introduzir a educação bilíngue nas escolas regulares, assim como acontece na Hans Asper, localizada em Wollishofen, um subúrbio de Zurique, e na SEK 3, uma escola secundária de necessidades especiais que está incorporada em um instituto regular.

Atenção às doenças auditivas

Recorrentes problemas de aprendizado, principalmente na alfabetização, leitura, e compreensão das crianças, bem como dificuldade de entender ordens, atraso na fala e troca de fonemas. Esses podem ser sintomas do Distúrbio do Processamento Auditivo (DPA). A doença chama atenção, porque pode interferir no desenvolvimento dos jovens e até no seu convívio com outras pessoas.

Dentre as principais causas do DPA estão:

  • Distúrbios neurológicos.
  • Infecções no ouvido durante a infância.
  • Problemas no nascimento (como prematuridade e baixo peso).
  • Comprometimento do nervo auditivo.

Se você conhece alguma criança que apresenta algumas ou várias das características abaixo, fique atento. É possível que ela tenha DPA!

  • Dificuldade de reconhecer diferenças entre os sons das palavras.
  • Não conseguir processar e compreender perfeitamente o que se fala.
  • Dificuldade em contar histórias e piadas.
  • Evitar conversas longas, em especial ao telefone.
  • Pobre habilidade musical, dificuldades em decorar letras musicais e ritmos.
  • Dificuldade de aprendizado e/ou para ler e escrever.
  • Troca de letras para falar, ler ou escrever.
  • Dificuldade de memorização.
  • Desatenção e/ou distração.
  • Cansaço rápido quando está assistindo a aulas ou palestras
  • Agitação e/ou inquietação.
  • Dificuldade para ouvir e prestar atenção em ambientes ruidosos.
  • Pedir para repetir (“o quê?”, “hã?”) ou dizer “não entendi”.
  • Parecer não ouvir/entender bem.
  • Demora para escutar e/ou compreender o que foi dito.
  • Dificuldade em conversar com muitas pessoas ao mesmo tempo.
  • Dificuldade para localizar de onde o som está vindo.
  • Dificuldade para realizar uma sequência de tarefas que lhe foi solicitada.

Para prevenir o DPA, é importante fazer os testes logo após o nascimento, acompanhar a evolução da audição, assim como evitar e tratar corretamente as infecções no ouvido. Mas, se a criança já apresentar os sinais descritos acima, é muito importante o diagnóstico da doença por um especialista para que o paciente tenha uma vida normal e agradável.

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