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SAIBA COMO IDENTIFICAR PROBLEMAS AUDITIVOS

Publicado por Sons da Vida em 4 de dezembro de 2018

É amplamente divulgada a informação de que a exposição excessiva a certos ruídos é o principal fator de risco para a perda auditiva e a surdez. Entretanto, existem outras causas para esses problemas, como medicamentos e diversas doenças – principalmente em que tem predisposição genética. Dentre eles:

Medicamentos

  • Antibióticos chamados de aminoglicosídeos.
  • Quimioterápicos.
  • Anti-inflamatórios.
  • Diuréticos.

Doenças

  • Infecciosas agudas, causadas por vírus e bactérias.
  • Infecções crônicas associadas à presença de tumores.
  • Doenças metabólicas como diabetes e hipertensão.

Independente da causa, quanto antes for diagnosticada a perda auditiva, melhores são as chances e alternativas para um tratamento eficaz. Por isso é tão importante ficar atento aos sinais.

Estágios da surdez

A surdez é classificada em quatro estágios: leve, moderada, severa e profunda. O que diferencia uma da outra é o quanto uma pessoa é capaz de ouvir e essa intensidade do som é medida por meio do decibel.

  1. Audição normal: consegue ouvir abaixo de 25 decibéis.
  2. Deficiência auditiva leve: só ouve a partir de 30 decibéis.
  3. Deficiência auditiva moderada: só ouve a partir de 50 decibéis.
  4. Deficiência auditiva severa: só ouve a partir de 80 decibéis.
  5. Deficiência auditiva profunda: só ouve a partir de 100 decibéis.

Para se ter uma ideia…

  • O canto de um passarinho tem em torno de 10 decibéis.
  • O ruído de um ponteiro de relógio de parede tem 30 decibéis.
  • A fala humana e o choro de um bebê têm 60 decibéis.
  • O latido de um cachorro tem 70 decibéis.
  • O som de um piano tem 80 decibéis.
  • O motor de um caminhão, uma moto ou uma serra elétrica têm 100 decibéis.
  • O som de um helicóptero tem 110 decibéis.

Surdez em crianças

No Brasil, a prevalência da surdez total – chamada de anacusia –, em bebês, é de 4 em 100 mil nascidos vivos (apenas 0,4%). Já até os 31 meses, essa prevalência sobe para 9%. Entre 9 e 11 anos, esse número chega a cerca de 14%. Ou seja, vai aumentando junto com a idade.

Ainda na maternidade, todas as crianças são submetidas ao Teste da Orelhinha, gratuito e obrigatório por lei desde 2010. Esse exame é rápido e indolor, realizado durante o sono, com um aparelho colocado na orelhinha do recém-nascido. Se houver alguma alteração, o bebê é encaminhado o mais breve possível para acompanhamento com um otorrinolaringologista.

Fique atento aos seguintes sinais e procure um médico se notar algum deles:

  • Quando o bebê não se assusta ou responde a um ruído, como o bater de palmas atrás da orelha.
  • Se o bebê não começar a falar até os 2 anos.
  • Troca de letras ou fonemas ao falar.
  • Dificuldades de alfabetização, em torno dos 7 anos.
  • Baixo rendimento escolar.
  • Desatenção ou hiperatividade em sala de aula.

Dentre as principais causas da deficiência auditiva em crianças estão a adenoide dentro do ouvido e a Síndrome do Aqueduto do Vestibular Alargado (AVA), um defeito no osso do ouvido que progride conforme a criança vai sofrendo quedas. Para um melhor acompanhamento da saúde auditiva, o indicado é consultar um otorrinolaringologista uma vez por ano para realizar a audiometria. Vale lembrar que quem tem perda de audição e não faz o tratamento correto tem 30% a mais de chance de apresentar declínio cognitivo, de memória e de atenção.

Fone de ouvido é mesmo um vilão?

Os fones de ouvido são considerados um dos grandes vilões da perda auditiva nos jovens e adultos. Isso acontece porque a exposição ao ruído alto por um longo período de tempo pode matar pequenas células auditivas responsáveis por transmitir sinais sonoros para o cérebro. Mas é preciso salientar que o problema não está no uso desse acessório, mas no seu uso incorreto. Ou seja, o problema é usar o tempo todo e em volume alto.

Além disso, alguns modelos de fone também oferecem menos riscos. Em ambientes silenciosos, o estilo do acessório não faz muita diferença. Mas, se o local for barulhento, a recomendação é usar dispositivos com cancelamento de ruído – função que reduz a quantidade de som externo que entra nos ouvidos, permitindo que você ouça a música em um volume moderado. Confira algumas dicas:

  • Mantenha o som no volume médio.
  • Dê um descanso de 15 minutos ao ouvido, a cada 1h usando o fone.
  • Evite usar o acessório em ambientes muito barulhentos, onde se costuma aumentar o volume para níveis potencialmente perigosos.
  • Use o fone nos dois ouvidos ao mesmo tempo.

E atenção: os fones de ouvido podem te impedir de ouvir importantes sinais de alerta ao seu redor e isso pode colocar a sua vida em risco. Portanto, deixe-os de lado durante atividades que exijam maior atenção, como dirigir ou andar de bicicleta.

 

 

 

 

 

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