Muitos médicos já perceberam que levar em consideração somente a doença do corpo não é o melhor caminho para uma cura eficiente. Mais que isso, é preciso entender os sentimentos e os conflitos do paciente, principalmente os que costumam aflorar após o diagnóstico de surdez ou deficiência auditiva e que dificultam a melhora física. Essa é a chamada Medicina Integrativa. O que os profissionais dessa área costumam dizer é que, uma vez que nos tornamos espiritualmente sadios, o corpo obedece a esse equilíbrio e também se harmoniza.
Outros tratamentos alternativos utilizados são os que pertencem à Medicina Tradicional Chinesa, como a acupuntura, a homeopatia e o reiki. Mas, além do que a Medicina oferece, está a forma como os deficientes auditivos são tratados. Para entendê-los, se comunicar com eles e, principalmente, respeitá-los, nada melhor do que munir-se de informações sobre o assunto. Então, lá vai!
Do ponto de vista clínico, o que difere surdez de deficiência auditiva é a profundidade da perda auditiva. As pessoas que têm perda profunda e não escutam nada são surdas. Já as que sofreram uma perda leve ou moderada e têm parte da audição são consideradas deficientes auditivas.
Porém, levar em conta só a perspectiva clínica não é suficiente, já que a diferença na nomenclatura também tem um componente cultural importante: a Língua Brasileira de Sinais (Libras).
A Libras é o primeiro idioma da comunidade surda no país. E é aí que entra o aspecto cultural na diferenciação entre surdos e deficientes auditivos: o fator preponderante para a escolha de um ou outro termo é a participação na comunidade surda. As pessoas que fazem parte da comunidade se identificam como surdas, enquanto as que não pertencem a ela são chamadas de deficientes auditivas.
E como os surdos dependem da língua de sinais para se comunicar, é essencial que haja acessibilidade em Libras em todos os lugares, desde as escolas até a internet – o que não faz tanta diferença assim para quem é deficiente auditivo.
É comum que as pessoas sem deficiência fiquem confusas quando lidam com pessoas com deficiência auditiva. Isso é normal e ninguém deve se sentir mal por isso. A melhor forma de resolver o problema é buscar informação e descobrir como se portar nessa situação. Confira algumas dicas para entender esse universo e se comunicar com um deficiente auditivo!