Cerca de 3 a 4 de mil recém-nascidos têm um significante problema auditivo. Perda auditiva pode ser hereditário ou pode ser causado por enfermidades ou lesões, mas é importante que os pais se atentem aos detalhes do problema, afinal, prevenir é melhor que remediar.
A surdez é a doença congênita mais comum em recém-nascidos. Um a cada mil vai apresentar um problema importante de audição.
Atualmente é obrigatório que se faça, em todo recém-nascido, a Triagem Auditiva Neonatal, conhecida como teste da orelhinha. Se a criança não passar nesse teste, o mesmo é repetido depois de um mês. Ela ainda é submetida a um exame mais sofisticado, que vai confirmar se há alguma perda auditiva significativa.
Tomar mamadeira deitado pode facilitar com que tanto o líquido ingerido quanto uma possível regurgitação da criança parem na trompa auditiva, podendo servir de transporte para vírus e bactérias até o ouvido.
Por outro lado, a mesma recomendação não é feita para crianças que mamam no peito. Isso ocorre porque os bebês precisam fazer mais força para mamar no peito do que na mamadeira e a movimentação da musculatura facial impede que o leite vá parar no ouvido.
Entre os principais sintomas da otite estão dor no ouvido, perda do apetite e da força para mamar, febre alta e fraqueza para realizar qualquer atividade. Entre os outros fatores estão, por exemplo, predisposição genética e até tabagismo dos pais.
A partir do teste do pezinho é possível detectar a principal causa de surdez de origem genética em recém-nascidos, complementando o teste da orelhinha.
A detecção possibilita diagnóstico ainda mais rápido, e serve de base para o aconselhamento genético que indicará os riscos de recorrência de surdez na família.
Se seu filho não se encaixe nos itens acima e você suspeita que ele tem problemas auditivos, você deve procurar um médico imediatamente. Um exame auditivo precoce é importante para começar um tratamento o mais cedo possível e as crianças com idade superior a 4 semana já podem fazer uso de aparelho auditivo.